segunda-feira, 29 de abril de 2013

Vai um docinho aí???


 
Um docinho na hora certa cai muito bem. Seja no finalzinho da tarde ou logo depois do almoço, eles adoçam o ânimo de qualquer um. Desde a antiguidade os homens gostam de finalizar as refeições com um sabor doce. Com o passar dos anos e com o consequente desenvolvimento da pâtisserie, atualmente o doce pode ser considerado como o ápice da alimentação. É indispensável para encerrar uma refeição.
 
Quanto à escolha de um doce, apesar de não haver uma regra determinada, ela sempre deve ser feita com muito bom senso, considerando detalhadamente casa situação. Dentro da pâtisserie existe uma infinidade de opções. Temos doces mais elaborados, mais simples, clássicos e originais, regionais ou estrangeiros, mais leves ou mais ricos, tradicionais e festivos. Qualquer que seja a opção, sempre deve manter uma harmonia com a ocasião e o cardápio escolhido.



Se o doce sucede um prato mais rico, deve ser mais leve. A temperatura também deve ser levada em conta. Doces mais frescos e leves para dias mais quentes e mais ricos para dias mais frios. Ele também precisa estimular a maior parte de nossos sentidos. Precisa de uma ótima apresentação, de um contraste de cores, sabores e texturas.




Sobremesa - ou, mais raramente, pospasto - é como usualmente se chama o complemento das refeições. Na língua portuguesa, sobremesa decorre da construção morfológica de sobre + mesa, com sobre significando após, depois, aquilo que sucede e mesa significando a refeição principal que se consome à mesa. Portanto, sobremesa significa depois da mesa ou aquilo que sucede a refeição principal. Uma sobremesa pode ser uma fruta qualquer, mas também pode ser uma guloseima.

Costuma ser preparada com açúcar, assim apresentando paladar doce. É geralmente servida após a refeição salgada. Vários pratos feitos de diversas maneiras são considerados sobremesa, variando de acordo com a culinária, com os usos e os costumes de cada região.



Algumas dicas para embelezar a hora da sobremesa:

- Para doces mais escuros e com cores únicas, nunca dispense uma decoração com hortelã ou outras ervas e flores, como lavanda, por exemplo.
- Nas sobremesas cremosas que usualmente são servidas nos famosos potinhos de sobremesa, substitua-os por taças diferentes e bonitas, de qualquer tipo e tamanho, o legal é inovar. Um exemplo bacana é a taça martini. Podem também ser usadas naquelas mini colheres e mini panelinhas, servidas em um prato.
- Nos doces de travessa, como tiramissu e pavê, corte na forma retangular e sirva em um prato quadrado, fica bem chic e moderno.
- Para tortas com cores claras, utilize pratos escuros, como o preto, por exemplo.
- Na hora de colocar uma frutinha para decorar, como o morango por exemplo, corte em tirinhas bem delicadas e monte como um leque! Fica muito fofo!


 
curiosidadeS
 
O nome Cupcake surgiu quando os ingredientes das receitas passaram a ser medidos por xícaras (cups). Até então as receitas utilizavam os pesos dos ingredientes como padrão. Esta nova medida permitiu uma maior facilidade às donas de casa. Os bolinhos nasceram no Reino Unido, e acredita-se que chegaram aos EUA em meados do século XIX.
 
 
O cheesecake é uma sobremesa bastante popular nos Estados Unidos. A receita tradicional é constituída por uma base de bolacha, um recheio à base de queijo e uma cobertura de frutas vermelhas. É uma opção sofisticada e de dar água na boca!


As sobremesas geladas são perfeitas para um casamento feito em um dia quente de verão. Aproveite para oferecer doces com sorvete e frutas, criando pratos cheio de cores e com muito sabor. Para quem quer algo mais simples, pode servir o sorvete sozinho, bastando caprichar na apresentação.



As tortas geladas também são uma ótima opção para servir como sobremesa no casamento, principalmente se você não está pensando em cortar o bolo. Ofereça pelo menos dois saboreses diferentes para agradar a todos os paladares.



O tiramissu é uma sobremesa tradicional italiana que consiste em camadas de biscoito champagne embebidas em café e vinho (ou conhaque ou rum), entremeadas com um queijo macio e polvilhada com chocolate amargo. É uma boa adição para quem quer um Buffet de casamento mais requintado.
 
ALGUMAS SUGESTÕES SOFISTICADAS
 
PETIT GATEAU DE DOCE DE LEITE
 
O bolinho queridinho da mulherada em versão ainda mais adocicada - e irrecusável. Nessa sugestão, a massa branca ganha o recheio de um saborosíssimo doce de leite, que escorre quente do interior do bolo logo na primeira colherada. Por cima, açúcar de confeiteiro. Doce na medida, para formiga nenhuma botar defeito.
 
THUNDER FROM DOWN UNDER
 
Matador, enorme e irresistível. Bolas de sorvete de creme e chantilly são os coadjuvantes perfeitos para o bolinho de textura macia, molhadinho, que se mistura à calda de chocolate bem quente. As raspinhas de chocolate finalizam o doce.
 
SUFLÊ DE CHOCOLATE MEIO AMARGO, SORBET DE FRAMBOESA E SORVETE DE BAUNILHA

É difícil resistir à deliciosa casca crocante que esconde o interior aerado do suflê de chocolate meio-amargo, servido com sorbet de framboesa e sorvete de baunilha.
 
PAIN PERDU
 
Quem precisa esperar o Natal para desfrutar das maravilhas de uma rabanada quentinha? Feita à la française, com macio pão brioche caseiro, servida na temperatura ideal. Coroando o doce, chantilly, sorvete de framboesa e calda de frutas vermelhas. O açúcar polvilhado por cima, é claro, não pode faltar.
 
TIFFLE DE CEREJA COM FRUTAS VERMELHAS
 
Um exemplo já bastante conhecido é o triffle, muito comum em cozinhas de gourmands ingleses como Nigella e Jamie Oliver. De um jeito bem matuto, ele usa sobras de bolos, creme, frutas, licor e chantilly. Para algo tão prático, o resultado é excepcional.
 
Bom apetite!!!
Um abração e até mais...
Fontes: Wikipedia, Blog Mise en place e site Veja RJ.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

PIATTO BELLO - RISOTTO



O famoso prato italiano ganhou interpretações variadas ao redor do mundo. Mas sua técnica é uma só - basta seguir algumas regrinhas de ouro...

Prato adorado na mesa brasileira, o italiano risoto pode ser a grande estrela da refeição ou um coadjuvante de peso - fica uma delícia como acompanhamento para carnes. E preparar um belo risoto (ou risotto, se preferir) tem alguns segredinhos e truques.
O verdadeiro risoto - "arrozinho", em italiano - explora as propriedades incomuns de certos tipos de arroz para obter o ponto ideal: bem úmido e com os grãos al dente. Os mais indicados são os de origem italiana (arbório, carnaroli, vialone e razza), que absorvem bem a água e o sabor dos temperos. Eles são ricos em amilopectina, amido que se dissolve durante o cozimento e garante a cremosidade do prato.
História curiosa - O mais famoso dos risotos, o risotto alla milanese, que leva açafrão, cebola, vinho branco seco, caldo de galinha e queijo parmesão, tem uma história curiosa. Conta a lenda que, em 1574, enquanto se preparava a festa de casamento de uma moça de família tradicional de Milão, capital da Lombardia, um artesão que trabalhava nos vitrais do Duomo di Milano deixou cair na panela de risoto um dos saquinhos de pistilos de açafrão - utilizados na época nas pinturas e nos vidros. O chef encarregado do banquete, encantado com o sabor e a cor dourada que o ingrediente inesperado acrescentara ao arroz, teria batizado o prato.



Para fazer um risoto perfeito, siga os seguintes passos:

Escolha o arroz certo: dentre as espécies mais conhecidas internacionalmente, estão o arroz arbóreo e o carnarolli, mas há outras variedades como o roma. Se você usar arroz agulhinha ou parbolizado para fazer um risoto o resultado será completamente diferente do ideal, apresentando em um arroz molenga nadando em uma água rala, com sabor e aspecto pouco apetitosos.

Refogue os grãos: no risoto o intuito é extrair o máximo de cremosidade do arroz. Assim NUNCA LAVE OS GRÃOS! Refogue-os em azeite com os temperos de sua preferência por alguns minutos, até que as bordas dos grãos fiquem um pouco transparentes. O refogado pode ser cebola, alho, alho poró, salsão com cenoura e cebola, cubinhos de bacon, etc: depende apenas de que sabor se quer agregar.

Verta um líquido ácido: após refogar, despeje um líquido ácido e frio e mexa bem. Você perceberá que o creme começa a soltar-se do arroz em questão de segundos! O líquido mais usado é vinho branco, mas você pode dispor de saquê, cerveja, vinho tinto, espumante, suco de frutas cítricas ou uma bebida destilada, de acordo com o sabor e coloração que deseja imprimir ao prato.

Cozinhe em caldo: adicione caldo quente à panela, mantendo-a destampada. Com o cozimento, todo o líquido será incorporado aos grãos, resultando em um arroz muito saboroso. Assim, não tem sentido cozinhar risoto em água, devendo prepara-se um caldo caseiro a sua preferência.



Fique atento ao ponto do cozimento: o arroz deve ficar bem al dente, quando os grãos são quase transparentes, mas seu núcleo ainda mantém a coloração branca opaca. Mas, para acertar o ponto, nada mais certeiro que experimentar. A mudança entre os pontos ‘muito duro’ e ‘perfeito’ é rápida. Até ficar craque, monitore seu risoto de perto.

Não precisa ficar mexendo: contrariando mitos, o risoto não precisa ser mexido durante toda a preparação. É fato que quanto mais você mexer, mas quebrará alguns grãos de arroz, aumentando o potencial de gelatinização do amido. Mas também é fato que um risoto cheio de grão quebrado não é bonito.

Finalize montando na manteiga: expressão soa estranha, mas é muito usada na gastronomia. Montar na manteiga é uma técnica que consistem em usá-la para emulsificar pratos, deixando-os mais cremosos. Por mais creme que o seu risoto tenha gerado, é a manteiga que garante a textura certa. Sem ela, o creme tende a “descolar” do arroz no prato, soltando um caldinho no fundo do prato. Algumas receitas sugerem o uso de queijo ralado junto com a manteiga. Se ralado uniformemente, ele derreterá ao mexer, gerando fios divinos. Vale tentar. Há receitas que incluem creme de leite e requeijão ao fim do cozimento. Fuja delas! Trata-se de um subterfúgio amador para obter creme, a qualquer custo, ainda que pesado e leitoso.

Sirva imediatamente: são os convidados que esperam pelo risoto, não o contrário. E nada mais horrível que risoto requentado! Faça na hora e sirva imediatamente.

Quando adicionar os acompanhamentos? Se seu risoto for de um ingrediente que possa ser comido frio, como queijo, conservas, ervas ou folhas frescas, adicione-o quando desligar a panela. Se usar ingredientes que requerem cocção, como carnes, aves ou legumes, doure-os com os demais ingredientes e cozinhe-os com o arroz.




Receita básica -  Rendimento: 4 porções
  • 2 colher(es) (sopa) de cebola picada(s)
  • 2 colher(es) (sopa) de azeite
  • 30 ml de vinho branco
  • 1 xícara(s) (chá) de arroz arbório
  • 3 xícara(s) (chá) de Água fervente
  • 2 tablete(s) de caldo de legumes
  • 2 colher(es) (sopa) de manteiga gelada(s)
  • 50 gr de parmesão ralado(s) grosso(s)
  • quanto baste de sal

Inicialmente prepare o caldo: em 3 xícaras de água fervente, dissolva os cubos de caldo de legumes. Reserve, mantendo aquecido. Refogue a cebola picada no azeite. Quando estiver translúcida, acrescente o arroz arbóreo e refogue, para que os grãos possam absorver toda a gordura. Acrescente o vinho branco e refogue mais um pouco. Despeje então, 1/3 do caldo reservado, abaixe o fogo e deixe cozinhar em panela sem tampa. Quando estiver quase seco, acrescentar a metade do caldo restante. Mexa algumas vezes, para não pegar no fundo da panela. Quando estiver quase seco novamente, acrescente o restante do caldo e mexa um pouco mais. Quando finalmente estiver quase seco novamente, retire a panela do fogo e do calor, acrescente a manteiga gelada e o Parmesão fresco. Mexa vigorosamente, tomando apenas o cuidado de não quebrar os grãos. Sirva imediatamente.
ATENÇÃO: o risoto NÃO é arroz empapado. São grãos inteiros, ligados por um creme que se forma durante o cozimento e ligado com a manteiga e o queijo, 2 ingredientes necessários para a preparação da maioria dos risotos.

Sugestões:

Risoto de camarão com ervilhas frescas e hortelã


Risoto de queijo ao funghi com medalhão de mignon
Risoto de costela bovina e onion rings
Risoto de frutos do mar
Risoto de abóbora com bacalhau e folha de ouro
Risoto de aspargos e presunto parma
Bom apetite...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma deliciosa tentação e tradição - Macarrão


 
O macarrão começou a ser feito logo que o homem descobriu que era capaz de moer os cereais, misturar com água e obter uma pasta cozida ou assada. As primeiras massas semelhantes ao macarrão surgiram nas civilizações assíria e babilônica, por volta de 2500 a.C. e tratava-se de uma pasta cozida de cereais e água. Algo mais próximo ao nosso macarrão ocidental surgiu em Jerusalém, no século V, em que os hebreus comiam em rituais judaicos uma espécie de farinha cozida em água conhecida como Itriyah.

Versatilidade e universalidade são características importantes de massas alimentícias, totalmente incorporadas ao hábito alimentar do brasileiro, em todas as faixas etárias e estratificações sociais, sem rejeições de consumo. A variedade de massas disponíveis é enorme, pois na sua manufatura são considerados os tipos e os formatos de massas. Nesta área apresento os tipos de massas disponíveis e os principais formatos encontrados no mercado.
 


As massas secas possuem grande versatilidade e universalidade, a massa que apresenta maior diversidade de tipos e formatos. Outros atributos estão ligados a sua praticidade, não perecibilidade (prazo de validade longo), custo (1 kg é suficiente para alimentar 10 pessoas) e facilidade de manuseio (não requer condições especiais de estocagem) e preparo.
 

Entre as massas secas, os tipos encontrados são:

Massa comum: elaborada na forma mais elementar, ou seja, farinha de trigo e água, resultando num produto de preço mais acessível.

Massa de sêmola: elaborada com uma farinha de trigo mais nobre, hoje denominada de farinha de trigo Tipo 1 e, portanto, resulta um produto mais claro.
 

 
Massa com ovos: elaborada com a adição de três ovos por quilo de farinha.

Massa grano duro: é chamada assim porque é elaborada a partir de um trigo especial chamado trigo durum. A massa do tipo Grano Duro fica naturalmente al dente, ou seja, soltinho, porém consistente e ideal para a boa mastigação.

Massa integral: elaborada com farinha de trigo integral e contém mais fibra em sua composição. Ideal para pessoas que necessitam de dietas especiais e acompanhamento de nutricionistas.

Massa com vegetais: são massas coloridas nas quais são acrescentados vegetais como beterraba, espinafre, cenoura etc.

 
Massa caseira (pode ser encontrada com ou sem ovos): elaborada de forma artesanal por meio da qual a massa é laminada, apresentando maior porosidade e absorção do molho. A consistência da massa dependerá mais do tipo de macarrão do que do formato.

Massas Instantâneas:tipo de macarrão pré-cozido, que possui um pouco de óleo, a ser preparado apenas com a adição de água fervente, durante uns poucos minutos e um pacote de tempero pronto. Ele cozinha rapidamente pelo fato de ser pré-cozido. No seu processo de fabricação, ele é cozido e, em seguida, perde a água em um processo de fritura. Por isso, ele chega à sua panela semi-pronto e só precisa de três minutos para poder ser consumido.

Massas frescas: feita com ovos e farinha de trigo. Elas são elaboradas com semolina de trigo, a parte mais nobre do trigo, que deixa a massa muito mais leve, macia, mas também al dente. Normalmente as massas frescas são produzidas através do processo de laminação. Em seguida passam por um processo de pasteurização ou de cozimento. A partir daí as massas são submetidas a um processo parcial de secagem para se retirar o excesso de água absorvida na fase anterior. Há muitas opções de massas frescas, com ou sem recheio, elas são muito usadas para fazer ravioli, cappeletti, tagliatelle e massa para lasanha.

Massas pré cozidas:elas recebem esta denominação, pois passam por um processo de cozimento no vapor ou em um tacho com água fervente, de modo que grande parte do amido (cerca de 90%) se gelatinize. Esta etapa dura de 40s a 90s. Posteriormente a massa pré-cozida passa pelo processo de secagem. A vantagem da massa pré-cozida é a rapidez de seu preparo, pois a mesma só precisa ser re-hidratada para ser consumida. Os formatos pré-cozidos mais comuns são a lasanha e as massas curtas.

Tipos e Formatos de Macarrão
 
 
Há uma grande variedade de formatos e aplicações do macarrão. É lógico que existem indicações específicas para cada tipo de prato, porém o gosto de cada um deve prevalecer sobre as normas técnicas, afinal de contas a culinária é um eterno exercício de se encontrar o melhor sabor, aliado à melhor apresentação.

O Ponto Certo: Para saber se o macarrãochegou ao ponto certo, não há melhor regra que aquela de extrair um fio e mastigá-lo. Escorra bem o macarrão em um passador e sirva com seu molho preferido.



Dicas:
· Não refresque o macarrão em água fria, somente no caso de saladas.
· Para cada pessoa, calcule de 80 a 100 gramas de macarrãocru. Como o seu volume triplica depois de cozido, essa quantidade passará para 250 gramas.
· Nunca aqueça o macarrão, mesmo que seja em banho-maria.
· Não quebre o espaguete para colocar na água.
· O macarrão deve ser servido, de preferência, imediatamente após o cozimento.
· Para sopas, cozinhe o macarrão até um pouco antes do ponto desejado e coloque na sopa antes de servir.

Variedade de Massas:

· Massas longas - espaguete, tagliatelle, talharim
· Massas para sopas - letras, pevides, aletria
· Massas curtas - fusilli, laços, conchas, rodinhas, penne, lumache, cotovelos, gnocchi, espirais
· Massas para rechear - lasanha, canelones, ravioli
· Massas recheadas - tortellini, agnolottis
 
 
Bom apetite...
Fonte: Internet